Desembargador nega habeas corpus e Roberto Santiago vai continuar preso no 1º BPM, em João Pessoa

O desembargador plantonista Fred Coutinho negou o pedido de habeas corpus ao empresário Roberto Santiago, que foi preso pela Polícia Federal na última sexta-feira (22). A defesa de Santiago protocolou nesse domingo (24) outro pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

O magistrado decidiu negar a liminar e manter o empresário Roberto Santiago preso. Fred Coutinho negou no sábado (23) a liminar pedindo a soltura de Roberto Santiago. O mérito do habeas corpus ainda deverá ser apreciado pelo Pleno do Tribunal de Justiça.

Ainda na última sexta-feira, o empresário passou por audiência de custódia e foi mantida a prisão preventiva dele. A sessão foi presidida pelo juiz substituto da 2ª Vara da Comarca de Cabedelo, Henrique Jorge Jácome de Figueiredo. Roberto Santiago foi levado para o 1º Batalhão de Polícia Militar, no bairro do Varadouro, em João Pessoa.

Durante a audiência de custódia, o juiz não fez perguntas relacionadas aos fatos objeto das investigações ou com finalidade de produzir prova. “Mesmo não possuindo curso superior, foi acordado que, por uma questão de organização prisional e segurança, encaminhar o custodiado para um dos Batalhões da Polícia Militar”, explicou o juiz Henrique Jácome.

Roberto Santiago foi preso no início na sexta-feira, por força de um mandado de prisão preventiva, oriundo da 1ª Vara da Comarca de Cabedelo, nos autos do Processo nº 0000026-81.2019.8150731, relacionado à Operação Xeque-Mate. Quando os agentes da Polícia Federal chegaram, ele estava em sua casa, no Bairro do Bessa, na Capital. O empresário é acusado de participar do esquema de corrupção e fraudes licitatórias no Município de Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa. Roberto Santiago é proprietário do Shopping Manaíra e Shopping Mangabeira.

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