Efraim Filho cobra da ‘ANS’ a aprovação da proposta que barateia planos de saúde para idosos

O deputado federal paraibano e líder do Democratas na Câmara dos Deputados Efraim Filho, informou em entrevista que irá cobrar a ANS (Agência Nacional de Saúde) a aprovação da proposta que envolve regras de capitalização de recursos, similar à previdência privada que pode baratear os planos de saúde para os idosos acima de 58 anos.

“Estamos em Brasília estudando junto com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) uma fórmula para tentar baixar os preços das mensalidades de quem atinge a faixa de 59 anos. Existem atualmente 5,5 milhões de usuários acima dessa faixa etária no país. Os aumentos para quem atinge 59 anos surpreendem os beneficiários, já que eles podem chegar a 70% em alguns casos”, explicou.

A ideia é acumular parte do valor da mensalidade em um fundo de capitalização individual, que ajudaria a custear os gastos com saúde após os 59 anos, quando a necessidade de assistência aumenta e a renda, normalmente, diminui consideravelmente, quando jovens seria pago mais para formar essa reserva.

A cobrança é para que a ANS coloque a discussão do novo modelo como prioridade. Isso porque o número de idosos, que hoje representam 10% da população e 25% dos gastos com saúde, deve triplicar até 2050.

Segundo Efraim um dos piores temores dos usuários de planos de saúde é não poder mais pagar as mensalidades quando for idoso. Para cobrir os gastos por conta do aumento da utilização do plano, as operadoras são autorizadas pelo governo a reajustar os valores quando o usuário muda de faixa etária. Deste modo, os idosos com mais de 60 anos, geralmente já aposentados, pagam mensalidades bem mais caras que os usuários mais jovens e têm direito aos mesmos serviços.

Ainda segundo o deputado para amenizar o impacto do reajuste progressivo, as operadoras de saúde com essa nova proposta poderão lançar planos que permitem o planejamento de parcelas com valor até 63% menor quando o usuário tiver mais de 65 anos. O novo modelo permite que o usuário pague bem menos pelo plano de saúde, justamente na fase da vida em que mais vai precisar.

“O usuário poderá pagar um percentual do valor da mensalidade enquanto é mais novo para financiar, no futuro, mais de 50% do valor do plano”, exemplificou.

Efraim Filho concluiu afirmando que o valor extra não vai pesar tanto porque ele está no auge da sua capacidade produtiva. Em contrapartida, o desconto de 63% nas mensalidades quando ele tiver 65 anos darão uma segurança muito grande, porque ele poderá pagar a fatura comprometendo uma parte menor da aposentadoria, salientando que esse modelo deva ser opcional e quem desejar poderá permanecer no modelo atual.

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