Morte de bandidos: “E a população que está nos hospitais, cadê o Direitos Humanos”, diz deputado

Em entrevista à imprensa, o deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL), comentou nota do Conselho Estadual de Direitos Humanos em defesa dos criminosos mortos em confronto com as polícias dos estados da Paraíba e Pernambuco, assalto a um estabelecimento comercial e, durante perseguição, matar um policial pernambucano. O parlamentar lamentou a iniciativa do Direitos Humanos e disse que “tradicionalmente no Brasil o Direitos Humanos tem postura equivocada com os anseios da sociedade”.

Segundo Cabo Gilberto Silva, 95% da população aplaudiu a ação dos policiais. “Prefiro ficar com esses 95%, pois se você vai prender os marginais e é recebido à bala, a polícia reagiu à altura”, disse. “Fico muito preocupado, pois o Direitos Humanos, só se preocupa com a vida dos marginais. E a população que está nos hospitais, cadê o Direitos Humanos, onde está quando o cidadão é assassinado pelos bandidos, quando não tem seus direitos assegurados pelo Estado”, questionou.

Na redes sociais, o deputado Cabo Gilberto Silva divulgou nota repudiando a iniciativa do Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba.

Nota

Depois que o Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba veio, por nota pública, externar sua profunda preocupação com a morte de oito bandidos na cidade de Barra de São Miguel, resolvo deixar pública a minha manifestação sobre o tema.

Antes de tudo, é bom lembrar que ação policial se revestiu de legalidade, tendo os agentes da lei agido na preservação da ordem pública, em defesa própria e da sociedade, que vinha sofrendo com as ações criminosas daquelas pessoas.

É bom lembrar, ainda, que todos os mortos envolvidos nessa operação fazem parte de uma quadrilha que ceifou a vida de um policial militar do vizinho estado de Pernambuco, de maneira fria, cruel, desleal e desumana. Estamos esperando uma nota pública do Conselho Estadual de Direitos Humanos condenando a ação delinquente que resultou na morte deste policial.

É triste ler a nota e perceber que o referido conselho perdeu a noção do que é sociedade e estado democrático de direito, ao comparar a ação policial justa e proporcional a um espetáculo macabro.

O país é testemunha do avanço da violência que vitima diariamente homens e mulheres de bem, entretanto não constata notas públicas em defesa da sociedade, cada dia mais refém da criminalidade.

Não vemos grupos ligados aos direitos humanos assistirem às famílias das vítimas, nem mesmo quando as vítimas são policiais mortos em combate, muito menos exigindo apuração e punição dos crimes contra agentes de segurança pública.

Por fim, afasto a hipótese de ato de vingança na ação policial, depositando minha confiança nos agentes envolvidos, colocando meu mandato à disposição para esclarecer a verdade e honrar os atores desse ato heroico.

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