PSL vai exigir o mandato dos parlamentares que deixarem a sigla

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL/GO), declarou que o partido vai exigir o mandato parlamentar de todos os deputados que decidirem sair da sigla. Segundo o líder, não existe a possibilidade de acordo para que os parlamentares saiam com os mandatos. Waldir afirmou que haverá aplicação de sanções contra os membros que estão causando o racha interno, mas afirmou que o PSL não vai expulsar ninguém.

“Não tem negociação de saída, não janela, não tem negociação. Não tem nenhuma negociação”, disse enfaticamente o líder da sigla na Câmara. Quando questionado sobre o caso da deputada Alê Silva (MG), que afirmou ao Congresso em Foco que irá migrar para o Podemos, Waldir disse que o PSL pedirá o mandato dela. “Existem centenas de suplentes no Brasil todo em busca de um mandato parlamentar. Aquele que sair, com certeza o partido vai pedir este mandato”, afirmou.

Para ele, foi criada uma tempestade no partido e a culpa não é do PSL. “Foi criada uma tempestade e não fui nem eu que criei e nem o partido PSL que criou essa tempestade. Existem alguns parlamentares que tomaram essa decisão”, afirmou.

A crise no PSL se acirrou, quando Bolsonaro disse a um seguidor que era para esquecer o partido. De lá pra cá, o presidente tem feito críticas aos membros partidários. Mesmo reforçando o apoio ao presidente, Waldir relembrou as pautas que deveriam se tornar prioridades. “Nesse momento a pauta tem que ser geração de emprego, redução da pobreza. Reforma da  previdência, tributária e administrativa. É isso que nós queremos discutir”, disse.

Apesar de não expulsar os parlamentares envolvidos em toda crise, o líder na Câmara afirmou que eles sofrerão punições. “Existem algumas pessoas que atacaram a mim, atacaram o presidente Bivar, atacaram o PSL. Essas pessoas com certamente sofrerão punições internas dentro do partido”.

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