Sedes amplia número de famílias cadastradas no CadÚnico com visitas a presídios

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) está ampliando o cadastramento no CadÚnico, focando especialmente as famílias dos reeducandos que estão internos nos presídios da Capital. A primeira visita foi realizada nesta sexta-feira (2) na Penitenciária Desembargador Sílvio Porto, localizada no bairro de Mangabeira, onde foram identificadas mais de 180 famílias que podem ser cadastradas ou que precisam atualizar seus cadastros.

A iniciativa é inédita no Brasil e o objetivo da ação, uma parceria com a Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça da Paraíba, é fazer com que as políticas públicas de assistência social cheguem a esta população, para que recebam amparo e acessem programas do Governo Federal como o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica, Auxílio Emergencial Financeiro, Minha Casa Minha Vida e outros.

Atualmente, na Capital, estão inscritas junto ao CadÚnico 98.500 famílias que, por meio desse cadastro, também acessam programas da Sedes como Escola Social, programa que oferece cursos profissionalizantes à população com objetivo de incentivar o emprego e renda, Centro de Referência em Assistência Social (Cras), Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, entre outros.

A diretora de Assistência Social, Cízia Romeu, destacou o quanto é importante que estas famílias sejam amparadas. “Conseguimos identificar famílias que precisam de assistência em diversas áreas e o cadastramento no CadÚnico é o início para que elas tenham acesso a políticas públicas relevantes nos âmbitos federal e municipal. Para a diretoria, é mais uma oportunidade de conhecer as necessidades da população, conseguindo desenvolver projetos e ações que possam ajudar na melhoria da qualidade de vida das pessoas”, completou.

Sérgio Flores, presidente do Conselho de João Pessoa, instituição ligada à Vara de Execuções Penais, classificou como de grande importância o trabalho realizado. “A identificação das famílias é de suma importância e mostra que estão todos na mesma linha de pensamento. A condição de estar apenado causa sofrimento também para a família e esta parceria ajuda também na questão da informação, dando seguimento ao trabalho de assistência social”, frisou.

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