Autoridades japonesas informam que o número de mortes decorrentes das enchentes e deslizamentos de terra causados por chuvas sem precedentes na região oeste do país chegou a 157 e que 56 pessoas estão desaparecidas.
A província de Hiroshima foi a mais atingida, com 58 mortes até o momento.
As precipitações recordes que caem desde quinta-feira passada (5) no arquipélago japonês provocaram inundações e deslizamentos de terra, especialmente graves nas cidades de Hiroshima e Ehime, onde o fenômeno meteorológico arrasou milhares de casas e deixou vários povoados completamente isolados.
A maioria das mortes é registrada em Hiroshima (oeste) e Okayama e Ehime (sudoeste), informou, em entrevista coletiva, o ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga.
O primeiro-ministro, Shinzo Abe, anunciou hoje que visitará a cidade de Okayama, uma das mais afetadas pelas chuvas – depois de cancelar viagem à Europa e ao Oriente Médio -, a fim de coordenar pessoalmente a tarefa de assistência às vítimas.
“Vamos avaliar as necessidades das vítimas e impulsionar uma pronta reconstrução da região”, disse Abe após reunião de emergência do seu gabinete. As declarações de Abe foram divulgadas pela agência japonesa Kyodo.
A catástrofe já se transformou em uma das piores no país desde as chuvas registradas em 1982, que deixaram cerca de 300 mortos.
*Com informações da Agência EFE/Agência Brasil