As quatro unidades de pronto atendimento (UPA) de João Pessoa realizaram um total de 283,2 mil atendimentos no período de janeiro até outubro deste ano. O número representa uma média de 28,3 mil acolhimentos ao mês, garantindo assistência pré-hospitalar 24 horas à população em casos de urgência e emergência.
De acordo com a gerente de Urgência e Emergência da Capital, Rafaela Marinho, as unidades de pronto atendimento contribuem para desafogar os hospitais que atendem casos de urgência. “Quando o paciente chega a uma UPA, ele passa pela classificação de risco, é estabilizado e, apenas se necessário, é encaminhado para um hospital de referência. Esse fluxo permite um atendimento mais adequado e otimiza a assistência à população”, afirmou.
Do total de atendimentos neste período, a UPA Célio Pires de Sá (no bairro Valentina Figueiredo) apresentou a maior demanda, com 89,8 mil atendimentos. A UPA Oceania (em Manaíra) registrou 88,6 mil acolhimentos, enquanto na UPA Augusto Almeida Filho (em Cruz das Armas) foram 82 mil.
Já a UPA Dr. Lindbergh Farias, inaugurada no último mês de agosto, registrou 22,8 mil atendimentos em pouco mais de dois meses de funcionamento. Com a inauguração desta unidade, João Pessoa passou a ter 100% de cobertura deste tipo de serviço, cada uma delas com a capacidade de atender a 200 mil pessoas.
A estudante Camila Medeiros, moradora dos Bancários, foi atendida na UPA localizada no mesmo bairro após se sentir febre, ânsia de vômito e fortes dores de cabeça. “Fui atendida prontamente e muito bem recebida pela enfermeira e pelo médico. Ainda não tinha vindo pra esta UPA, mas tenho certeza que mais uma unidade de atendimento de urgência na cidade vai ajudar, não só aos moradores da zona sul, mas toda a população”, disse.
Entre os casos atendidos nas quatro unidades, os mais comuns são: pressão alta, febre, intoxicação alimentar, cefaléia, infecções das vias aéreas superiores, infecção do trato urinário, vômitos, dor abdominal, amigdalite e viroses.