Júri: acusado de mandar matar padrinhos é condenado a 68 de prisão, em CG

O empresário Nelsivan Marques de Carvalho foi condenado, nessa segunda-feira (09/12), no 2º Tribunal do Júri de Campina Grande, por dois homicídios tentados e dois homicídios qualificados consumados. O júri teve a atuação do promotor de Justiça Márcio Gondim. O caso envolve o assassinato de Washington Luiz Alves de Menezes e Lúcia Santana Pereira e da tentativa de homicídio de Lindon Jonhson da Silva, fato ocorrido em março de 2014. A sentença foi prolatada pelo juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior, nos autos da ação nº 0033439-87.2014.815.0011.

Segundo o promotor Márcio Gondim, no dia 1º de março de 2014 houve uma primeira tentativa de homicídio contra Washington Menezes, mas ele escapou ao entrar em casa. Como não conseguiram, foram contratados outros executores que planejaram os homicídios para o dia do casamento do acusado, 29 de março de 2014, porque Washington Menezes e Lúcia Pereira seriam os padrinhos. Na ocasião, além dos dois homicídios, um vigilante que estava no local também foi ferido.

Para o Conselho de Sentença, restou provado que os motivos do crime seriam porque ele queria assumir sozinho a empresa de educação que comandava junto com Washington Luiz Alves de Menezes e Lúcia Santana Pereira. O casal era padrinho de casamento do réu e foram mortos no dia em que houve a celebração do matrimônio.

Nelsivan Marques foi condenado a uma pena de 68 anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado, no Presídio Serrotão. Para cada homicídios consumado, ele foi condenado a uma pena de 22 anos e para cada homicídio tentado, a uma pena de 12 anos, perfazendo 68 anos no total.

No julgamento, o Conselho de Sentença absolveu a ré Maria Gorete Alves dos Santos, por entender que ela não teve nenhum envolvimento nos crimes.

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