“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demiti-lo no meio da guerra. Agora, ele em algum momento extrapolou.”
Bolsonaro disse que não está ameaçando o ministro, mas avisou que outros cinco “já foram embora”. “Nenhum ministro meu é indemissível.”
Em seguida, afirmou que Mandetta “teria que ouvir um pouco mais o presidente da República”. “Ele diz que tem responsabilidade. Mas ele cuida da Saúde, o Paulo Guedes cuida da Economia. E eu entro no meio para que não haja atrito.”
“Não tenho nenhum problema com o Paulo Guedes, mas o Mandetta quer fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas tá faltando um pouco mais de humildade para ele conduzir o Brasil nesse momento difícil que nós nos encontramos.”
Bolsonaro disse que o clima de histeria contaminou muitos no Ministério da Saúde e que chegou a hora de colocar o pé no chão.
O presidente deu prazo até semana que vem para a retomada das atividades econômicas. “A semana que vem com toda certeza, se não começar a volta gradativa, vou ter que tomar uma decisão.”
O Antagonista