O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu a aprovação da proposta de ajuda aos entes federados durante a pandemia do novo coronavírus, como veio do Senado com apenas duas emendas de redação. “Se ficarmos nesse ping-pong os prejudicados serão os brasileiros que precisam do atendimento de estados e municípios”, disse.
Maia se pronunciou após o líder da oposição, deputado José Guimarães (PT-CE), cobrar o retorno do texto aprovado pela Câmara (PLP 149/20), com diferentes regras de distribuição e sem previsão de congelamento de salário de servidores como contrapartida para o auxílio.
Segundo Maia, as críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao texto aprovado pela Câmara não reduziram a certeza do que deveria ser feito para auxiliar estados e municípios. “A Câmara nunca será submissa a nenhum governo, será sempre respeitosa e trabalhará de forma independente.”
O presidente da Câmara disse que os dois textos mantiveram as ideias principais de ajuda a estados e municípios e do valor a ser transferido nos primeiros quatro meses. “Não é porque existem conflitos e divergências que vamos mudar o objetivo principal de atender estados e municípios”, afirmou.
O congelamento dos salários dos servidores, segundo Maia, é um gesto para milhões de brasileiros de que todos os poderes estão dando a contribuição no combate à pandemia. “Não estamos cortando salário. Acho que em um debate futuro teremos de rediscutir o Estado. Não tem milagre a ser feito”, disse o presidente Rodrigo Maia.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias