Governo entrega cestas básicas a famílias de usuários da Apae

O Governo Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Humano (Sedh) e da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), entregou, nessa terça-feira (5), 200 cestas básicas à direção da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) para serem distribuídas com as famílias dos usuários dos serviços da entidade.

Conforme o secretário do Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira, o Governo do Estado já entregou mais de 50 mil cestas básicas para a população em situação de vulnerabilidade social no Estado, entre elas a população indígena, quilombolas, ciganos, marisqueiras e catadores. “Diversos segmentos que estão nessa condição de vulnerabilidade, como as pessoas com deficiência, estão sendo atendidos. A entrega que fazemos, atendendo as pessoas com deficiência que fizeram solicitação através da Funad, é extremamente justa, urgente e necessária para que possamos atravessar essa pandemia, e toda essa crise que a Paraíba, o país e o mundo vivem, amenizando a dor, o sofrimento e a fome”, afirmou o secretário.


Para a diretora presidente da Apae, Luciana Araújo, a chegada dessas cestas é de muita importância para a Apae, que é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos. “Estas cestas foram um presente, por isso queremos agradecer ao Governo do Estado. Nosso trabalho presencial teve que parar, mas continuamos com nosso teleatendimento, e no grupo de usuários observamos a necessidade, relatos dos pais, muitos que não possuem ou perderam seu BPC (Benefício de Prestação Continuada), outros ficaram desempregados, por isso fizemos esse pedido de socorro para a sociedade. Agora entraremos em contato para que as famílias venham até a instituição ou iremos até a casa daqueles que não podem vir, para que recebam suas cestas. Enfim, nos damos as mãos, um ajudando o outro porque acredito que no mundo as pessoas ainda são cheias de amor”, agradeceu Luciana.

Para a senhora Yvanoska Leite da Costa, mãe de Larissa, jovem de 24 anos com síndrome de Down, “é muito importante para nós que estamos nessa situação difícil, chegou na hora certa, porque estávamos precisando muito, com muita dificuldade”.

Já a senhora Jéssica da Silva de Almeida, mãe de Aruana Vitória, de 3 anos, com paralisia cerebral, disse ser importante receber uma cesta básica. “Chegou no momento certo, nessa pandemia. São seis pessoas e a única que trabalhava era meu pai. Minha filha não recebe o benefício (BPC). Solicitamos, foi negado, ingressei na Justiça, e há um ano estou esperando”, afirmou.

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