A polêmica prisão dos advogados na Central de Polícia em João Pessoa parece não ter fim e delegados pedem reparação por danos morais, após seus nomes terem sido vinculados à problemas psiquiátricos.
Os delegados Afrânio Doglia e Viviane Magalhães se sentiram ofendidos em sua moral quando o conteúdo de duas ações que pedem suas aposentadorias por doenças psiquiátricas foram divulgadas. Eles acumularam mais uma derrota no judiciário após a prisão dos advogados, desta vez perante a justiça federal na Paraíba.
A primeira delas veio quando o juiz anulou o auto de prisão em flagrante, sob o fundamento de que os advogados tem imunidade e não poderiam ser presos. O Ministério Público também se posicionou pela ilegalidade das prisões dos advogados, tendo a decisão acompanhado o parecer ministerial.
Agora, ambos ingressaram na justiça requerendo pedido de liminar para que não sejam publicados os nomes dos autores em qualquer veiculação midiática, seja em suas redes sociais, sites oficiais da Ordem dos Advogados da Paraíba ou por qualquer outro meio, bem como nas redes sociais e sites de titularidade dos membros e advogados devidamente inscritos naquela Instituição.
O Juiz da 3. Vara Federal da Paraíba considerou que não há probabilidade do direito, por isso indeferiu o pedido de tutela de urgência .
A OAB Paraíba deverá ser citada para contestar a demanda.