Coriolano Coutinho, Edvaldo Rosas (ex-presidente estadual do PSB), e o empresário Pietro Harley foram os três alvos de mandatos de prisão, durante a 11ª e a 12ª fase da Operação Calvário, deflagrada nesta quinta-feira (04), na Paraíba e denominadas de “A Origem”. Coriolano Coutinho já se encontrava preso por descumprimento de medida cautelar.
A operação cumpriu 28 mandatos de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva.
Os indícios dessa fase são de fraudes na Educação do Estado, através da utilização de empresas de fachada na aquisição de livros, durante a gestão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV).
Essas duas fases da Operação Calvário, décima primeira e décima segunda, têm por objetivo investigar contratos para aquisição de material didático (livros), por parte das Secretarias de Educação do Estado, no ano de 2014, e do Município de João Pessoa, no ano de 2013, nos valores de R$ 4.499.995,50 e R$ 1.501.148,60, respectivamente, sendo estimado um prejuízo ao erário, no montante de aproximadamente R$ 2.300.000,00, em razão do pagamento de propinas a agentes públicos e políticos.
