Foi apresentado na sessão dessa quinta-feira (11), na Câmara Municipal de Sapé, o requerimento nº 496/2021, que tratava de instauração de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o prefeito do município Sidnei Paiva e sua gestão.
A decisão foi tomada para investigar denúncias que haviam sendo feitas sobre irregularidades de cunho gravíssimo, e diversas faltas deixadas pela gestão nos serviços públicos que vinham sendo oferecidos à população. Vereadores e populares até chegaram a alegar que no papel e nas redes sociais tudo parecia estar às mil maravilhas, porém na prática, serviços de atenção básica estava em escasso para os munícipes.
O agravante das observâncias, foi quando a popular Teresa Carneiro usou a tribuna da Casa de Augusto dos Anjos e protocolou provas que atestavam o descontrole gerencial do prefeito Sidnei e seus aliados, em relação ao município. Nas provas apresentadas por Teresa, foi analisado que o que faltava para o povo, sobrava para pessoas da base do governo, em trâmites como rachadinhas, negociação de cargos, pagamentos duplicados, acolhimento de pessoas ímprobas na administração do município, entre outras atrocidades maquiadas por uma mídia aparentemente impecável que alegavam que Sapé estaria no topo e que o tempo era de desenvolvimento.
O pedido de criação da CPI está fundamentado no Artigo 51 Inciso 2⁰ do Regimento Interno da Câmara Municipal, bem como no Artigo 31 da Lei Orgânica do Município de Sapé. A escolha da composição da comissão ficará ao encargo dos cinco vereadores solicitantes, não podendo fazer parte da CPI, por serem citados nas denúncias, os vereadores Alexandre Kennedy, Dudu do Trigo e Marcone Mãozinha, todos do PL (Partido Liberal). A comissão terá o prazo de duração de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período.
Instaurada a CPI, as partes tem um período de até 05 dias para recorrer. De acordo com o Presidente Abraão, os próximos passos da Câmara será uma conversa para entregar as provas de todas as denúncias as divisões do Ministério Público da Paraíba, GAECO e CCRIMP. Inclusive já tem reunião marcada em caráter de urgência com os dois promotores dessas divisões para dar prosseguimento a ação.