O Ministério Público da Paraíba, o Conselho Regional de Medicina (CRM), a Gerência de Vigilância Sanitária de João Pessoa (GVS-PB) e o Corpo de Bombeiros realizaram, na manhã desta quinta-feira (12/05), uma inspeção conjunta no Hospital Arlinda Marques, na Capital, para averiguar incidente de suposto vazamento de gás ocorrido na noite da quarta-feira (11/05), na área amarela. Ao final, ficou definido que a GVS-JP vai interditar a área até a investigação completa do que teria causado o problema.
Segundo a promotora de Justiça Jovana Tabosa, a Vigilância Sanitária notificou a direção do hospital para providenciar, em 24 horas, a manutenção corretiva nas válvulas de saída de gases medicinais. Após a manutenção, haverá o lacre e a interdição do local. A GVS também notificou para que seja feita uma análise dos efluentes próximos a área amarela e nos demais pontos da unidade hospitalar.
A promotora Jovana Tabosa informou ainda que a área amarela abrigava quatro leitos de unidade semi-intensiva, cujos pacientes já foram realocados para outro setor do hospital. O CRM informou que, como já houve a realocação para local onde os pacientes dispõem de suporte adequado, não haverá prejuízos para a atuação médica.
O Corpo de Bombeiros constatou a falta de projeto de combate a incêndio e de alarme. Também verificou que as pendências encontradas em vistoria anterior, realizada em 2020, foram sanadas. Ficou definido que a direção do hospital vai oficiar ao comandante dos Bombeiros solicitando treinamento para a brigada de incêndio do hospital e que deverá ser providenciado o Plano de Atendimento de Emergência (PAE).
A direção do Arlinda Marques informou que, no prazo de 90 dias, o hospital vai mudar para outro edifício, para que o prédio seja reformado.