Os candidatos apoiados pelo prefeito Marcus Diôgo (PSDB), com exceção da deputada Camila Toscano (conseguiu se reeleger) foram derrotados nas urnas de Guarabira, tendo em vista as eleições realizadas neste dia 2 de outubro.
A começar pelo candidato a presidente da República apoiado pelo prefeito, Jair Bolsonaro (PL) obteve apenas 33,21% (11.134 votos) do eleitorado guarabirense, enquanto Lula (PT) foi votado por 60,09%, obtendo exatamente 20.150 votos.
Para governador da Paraíba, o prefeito Marcus Diôgo também não conseguiu maioria para Pedro Cunha Lima, a quem deu apoio neste primeiro turno. O candidato do PSDB, com 30,50% (9.077 votos) foi derrotado em Guarabira por João Azevêdo (PSB) que foi votado por 37,15% (11.054 votos).
Com a cidade vivendo um verdadeiro caos nas áreas da saúde, infraestrutura, limpeza urbana, iluminação pública, urbanização, esquecimento da zona rural, afora as perseguições políticas, inclusive com servidores públicos, o gestor teve desempenho péssimo no apoio a seus candidatos. A prova disso é o resultado da eleição para senador.
Bruno Roberto (PL), candidato apoiado abertamente por Marcus Diôgo, ficou na quarta colocação em Guarabira. O filho do deputado reeleito Wellington Roberto obteve apenas 9,75% (2.544 sufrágios) dos votos. Enquanto que Pollyanna Dutra (PSB), apoiada pelos adversários do gestor, foi a mais votada, chegando a 27,58%, ou seja, 7.199 votos.
Outra derrota do prefeito, também de forma acachapante, foi com relação a campanha de deputado federal. Julian Lemos (PL), candidato apoiado pelo gestor guarabirense, foi votado apenas por 4,08% dos eleitores.
Após o resultados das eleições, o prefeito Marcus Diôgo conseguiu se encostar apenas na reeleição de Camila Toscano, que vai para o seu terceiro mandato.
Comentários na cidade dão conta de que Camila Toscano só obteve pouco mais de 33% dos votos por que se afastou do prefeito Marcus Diôgo durante o pleito eleitoral.
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