Quando o Sertão fica em segundo plano: Harrison Targino e o descaso com a Advocacia do Interior

A ausência do candidato Harrisson Targino no debate televisivo da TV Diário do Sertão gerou indignação entre os advogados e a população sertaneja, que aguardavam ansiosamente pelo momento. Esse evento era uma oportunidade para que ele demonstrasse seu compromisso com as necessidades e desafios enfrentados pela advocacia no sertão. Afinal, a OAB tem um papel essencial na representação da classe e na promoção da justiça, e debater propostas é fundamental para qualquer candidato que aspire liderar essa instituição.

O que surpreende, neste caso, não é apenas a ausência, mas a sequência de episódios em que Targino parece ignorar compromissos importantes. Antes, ele já havia solicitado a alteração do horário do debate para que sua agenda fosse atendida, uma concessão feita pela emissora para viabilizar sua participação. Além disso, o candidato já havia faltado a uma sabatina anterior no programa Politicando, da TV Master, deixando a impressão de que, para ele, certos compromissos podem ser ajustados conforme conveniência.

Essa postura suscita perguntas legítimas. Como alguém que busca a liderança de uma instituição tão relevante para a sociedade como a OAB pretende lidar com as demandas dos advogados do interior? É uma questão de respeito à classe e à população, que vê no debate um meio de avaliar a capacidade e o comprometimento de cada candidato. A recusa de Harrisson Targino em comparecer à maior emissora do sertão não apenas decepciona, mas transmite uma mensagem clara sobre sua prioridade.

Não é apenas uma questão de cumprir um compromisso; é sobre honrar a responsabilidade e demonstrar seriedade. Afinal, o candidato que almeja liderar a OAB deve estar disposto a dialogar, ouvir e responder às expectativas de todos os segmentos que representa, inclusive do sertão.

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