Alanna Galdino tomou posse, nesta quarta-feira (30), como conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), durante uma sessão especial realizada após o julgamento da ação que contestava sua nomeação.
A Corte decidiu, por unanimidade, que sua posse é legal, garantindo assim a entrada da primeira mulher a ocupar o cargo de conselheira no TCE-PB.
Durante a cerimônia, Alanna fez o juramento institucional e destacou, em seu discurso, os desafios enfrentados antes da posse.
“Tivemos que ser fortes e resilientes diante de tantas afrontas à Lei, à nossa reputação. Foram ataques de ódio, infelizmente desprovidos de verdade. Mas ter Deus ao nosso lado e sentir sua mão nos guiando nos trouxe tranquilidade e a certeza da justiça”, afirmou, agradecendo especialmente o apoio do pai, Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba.
Ela também reforçou o compromisso com o serviço público: “Assumo esta função com serenidade, determinada a honrar esta escolha com um trabalho técnico, ético e comprometido com o interesse coletivo, contando com o saber e a dedicação do corpo técnico desta Casa. Minha posse convida à reflexão sobre o papel da mulher nas instituições de controle e decisão. A presença feminina em espaços de poder não é um favor, mas um direito e uma necessidade”, pontuou.
A indicação de Alanna partiu da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que aprovou seu nome com 31 votos favoráveis, um contrário, três ausências e uma abstenção — esta última do próprio pai, que foi o principal articulador de sua candidatura. A nomeação foi oficializada pelo governador João Azevêdo (PSB).
Controvérsias e decisão final
A escolha de Alanna foi alvo de críticas por parte de parlamentares da oposição e do Ministério Público, que apontaram supostas irregularidades no processo de indicação, como a alegada falta de cumprimento de exigências legais e constitucionais para o cargo.
Apesar das contestações, o Tribunal de Contas analisou a ação e decidiu pela validade da nomeação. Com isso, Alanna Galdino assume uma das cadeiras da Corte responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos públicos estaduais.
Acesso Político







