O presidente da Câmara de Conde, Aleksandro Pessoa, agora precisa explicar ao Ministério Público o que não consegue esclarecer nem aos próprios cidadãos, como controla a jornada dos servidores da Casa e como são feitos os pagamentos a funcionários e fornecedores.
Em ofício expedido no dia 27 de maio, o promotor Demétrius Castor de Albuquerque Cruz questiona formalmente o presidente sobre procedimentos básicos de gestão. Se existe controle efetivo das horas trabalhadas pelos servidores, qual meio é utilizado para pagamento de salários e fornecedores e se há normas internas que regulamentam essas práticas.
O pedido do MP, por si só, expõe uma contradição gritante. Quem tanto fala em fiscalização e em moralidade contra a prefeitura não demonstra, na prática, a mesma transparência quando se trata da própria Câmara. É um discurso duro para fora, mas sem respostas para o telhado de vidro.
O ofício do Ministério Público dá prazo para que a Câmara responda e envie documentos que comprovem a regularidade desses processos.
Veja documento:







