O vereador Tarcísio Jardim, relator da CPI dos Combustíveis, voltou a denunciar nesta terça-feira (21) a disparidade entre os reajustes anunciados pela Petrobras e os valores praticados nas bombas. Segundo ele, enquanto os aumentos são aplicados de forma imediata pelos postos, as reduções são constantemente retardadas sob a justificativa de “estoque”. “Para aumentar, nunca há estoque. Mas para baixar, o estoque sempre aparece”, criticou o parlamentar.
Tarcísio destacou que a CPI não possui instrumentos legais para obrigar a redução imediata nos postos, mas que todos os dados e indícios estão sendo minuciosamente registrados para compor o relatório final. O documento, segundo ele, mostrará de forma transparente as práticas de precificação adotadas e as possíveis irregularidades no repasse dos reajustes ao consumidor.
“Estamos em plena observância dos preços. Se a Petrobras reduz R$ 0,14 por litro, essa baixa tem que chegar à bomba. E se não chegar, as autoridades competentes serão acionadas. O Ministério Público vai ter que se pronunciar”, afirmou o vereador, reforçando o compromisso da CPI em garantir justiça e transparência no setor.
Com tom firme, Tarcísio Jardim concluiu: “A sociedade vai saber o que está acontecendo com os preços dos combustíveis. Nada ficará escondido. Tudo o que estiver presente no relatório final será tornado público.” A declaração evidencia o compromisso do relator em assegurar que os consumidores tenham acesso à verdade sobre os valores praticados e sobre quem realmente lucra com a variação dos preços dos combustíveis.







