Homem é preso após agredir servidor da Agevisa; vítima segue internada Hospital de Trauma, em João Pessoa

Um homem identificado como Alexandre Carneiro de Sousa Lira Filho, de 19 anos, foi preso nesta segunda-feira (10) após agredir brutalmente o servidor Inaldo Ferreira Leite, funcionário da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB), em João Pessoa. A vítima sofreu fratura craniana e graves lesões no rosto, e foi encaminhada ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, onde deve passar por procedimentos cirúrgicos. Inaldo permanece internado em estado crítico de saúde.

Segundo informações preliminares, Alexandre Carneiro de Sousa Lira Filho é irmão de um homem que foi baleado na noite do último sábado, durante uma ocorrência policial envolvendo um soldado da Polícia Militar. Na manhã desta segunda-feira (10), familiares e amigos do homem baleado realizaram um protesto em via pública, queimando pneus e utilizando combustível para alimentar as chamas.

Durante o protesto, Inaldo Ferreira Leite, que reside nas proximidades, teria se dirigido ao local para reclamar da fumaça, que se espalhava pela região e atingia sua residência. Segundo relatos, um familiar de Inaldo possui problemas respiratórios, o que teria motivado o pedido para cessar a queima dos pneus.

Após a solicitação, Alexandre Carneiro de Sousa Lira Filho partiu para cima do servidor, desferindo chutes e pontapés que resultaram nas lesões graves. Imagens de emissoras de televisão registraram o agressor portando galões de combustível momentos antes da confusão. Alexandre foi preso em flagrante por equipes da Polícia Militar e encaminhado à Central de Polícia Civil. O delegado plantonista, Dr. Marcílio, ratificou a prisão em flagrante e solicitou a decretação da prisão preventiva do acusado, que deverá passar por Audiência de Custódia na terça-feira (11).

De acordo com o auto de prisão em flagrante, o delegado tipificou a conduta do acusado nos crimes de lesão corporal gravíssima, incêndio e atos incendiários, crime previsto no Estatuto do Idoso e resistência à prisão, podendo, com suas devidas somas, alcançar uma pena de até 14 anos de reclusão.

Até o momento do fechamento desta matéria, não há atualização oficial sobre o estado de saúde de Inaldo Ferreira Leite, que segue sob cuidados médicos no Hospital de Trauma, em estado delicado.

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