O deputado Jair Bolsonaro (PSL) foi o segundo entrevistado na série do Jornal Nacional com os presidenciáveis, na noite dessa terça-feira (28).
No quadro, que durou 27 minutos, o parlamentar voltou a reforçar os discursos em favor da Família e contra o ‘kit Gay” nas escolas, entre outros temas.
Durante a entrevista foram levantados diverso temas polêmicos no entanto, o que chamou mais atenção foi no final da entrevista quando o candidato do PSL foi confrontado a respeito de uma declaração de seu vice na chapa. O General Mourão levantou a possibilidade de intervenção militar em caso de caos nos poderes da República. Bonner quis saber qual seria a solução que os militares iriam “impor ao Brasil, uma democracia”.
“Eu fico com Roberto Marinho, porque ele declarou no dia 7 de outubro de 1984, vou repetir aqui”, disse Bolsonaro. “O senhor vai repetir?”, indagou Bonner, incrédulo, referindo-se a um comentário do candidato feito durante sabatina na GloboNews, no dia 3 deste mês, sobre o apoio do fundador do Grupo Globo, morto em 2003, ao regime militar.
“Vou repetir: ‘Participamos da revolução democrática de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, distúrbios sociais, greves e corrupção generalizada’. Repito a pergunta aqui: ‘Roberto Marinho foi um ditador ou um democrata?’”
com Terra
