Eliza Virgínia rebate pronunciamento da vereadora Sandra Marrocos sobre a “polêmica da depressão”

A vereadora Sandra Marrocos (PSB) apontou dados sobre o suicídio ao cobrar responsabilidade na abordagem sobre o tema. Da tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta terça-feira (15), a parlamentar externou sua incredulidade sobre declarações da vereadora Eliza Virgínia (PP), que afirmou ter oferecido uma arma para um amigo com depressão, que apresentava motivação suicida. Eliza Virgínia rebateu as críticas alegando que a declaração polêmica foi uma “força de expressão” e que a reportagem não havia deixado claro toda a sua fala.

“Não acreditei que alguém com o poder que tem a vereadora Eliza Virgínia pudesse dizer o que disse. Enquanto figura pública, o seu discurso chama atenção pelo poder das palavras e pela representatividade sociopolítica que a senhora tem. Não se pode admitir uma parlamentar dizendo que as doenças psicológicas dos jovens de hoje em dia são ‘por não saber receber um não’. Isso é muito sério”, advertiu Sandra Marrocos.

Eliza explica o caso

Eliza Virgínia rebateu o pronunciamento da vereadora Sandra Marrocos alegando que sua declaração foi apenas “força de expressão”. “Eu lhe expliquei, vereadora, que em uma entrevista à Rádio Arapuãn falei sobre vários assuntos, inclusive depressão. Então, comentei sobre a conversa com meu amigo, e na manchete não saiu a íntegra. Depois do trecho polêmico, que é uma força de expressão, porque a única arma que tenho em casa é minha bíblia, a gente conversou bastante, acrescentei que ele deveria pensar nos filhos, na esposa e ele saiu da depressão”, esclareceu a vereadora.

A vereadora progressista ainda alegou que não tem capacidade técnica para esgotar o assunto, porque não é psicóloga, mas sempre teve preocupação com o tema depressão. “É inadmissível o Conselho Regional de Psicologia emitir uma Nota de Repúdio baseada em uma manchete de jornal. Se o Conselho quiser, estamos juntos para discutir políticas públicas de prevenção ao suicídio”, disse a vereadora que recebeu, nesta terça-feira (15), uma Nota de Repúdio do Conselho Regional de Psicologia – Décima Terceira Região (CRP13) por suas declarações.

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