Em entrevista ao programa Agora Master desta segunda-feira (14), o Tenente Coronel Sérgio Fonseca, secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, falou sobre as conquistas a frente da secretaria e os desafios dos projetos de ressocialização nos presídios da Paraíba. Ele elogiou a capacidade dos agentes penitenciários do estado e reafirmou os compromissos com os Direitos Humanos.
Para o Tenente, um dos motivos para o estado da Paraíba não enfrentar uma crise nos sistema penitenciário, como alguns estados do Nordeste, é que o Governo do Estado lida com as questões penitenciárias sem esquecer dos Direitos Humanos. Para ele, a gestão de Ricardo Coutinho sempre foi comprometida com a legislação, e que a disciplina utilizada pela equipe sempre esteve imposta dentro dos limites da lei. “É muito importante lembrar que os presos ainda tem os demais direitos, mesmo estando privados da sua liberdade”, ressaltou Sérgio.
Sobre os investimentos que o sistema penitenciário recebeu nos últimos anos, o secretário citou os novos aparelhos de raio-x, novas pistolas, coletes e viaturas como exemplo. Ele elogiou o trabalho que a secretaria vem fazendo no processo de qualificação dos agentes penitenciários e que, as duas ações somadas, contribuem para um serviço de melhor qualidade para todos. “Você compra o material, habilita o homem e o homem oferece um serviço melhor ao preso e a sociedade”, afirmou Sérgio.
Entre os projetos de ressocialização adotados no estado, o secretário falou do “Castelo de Bonecas”, afirmando que este será ampliado para outras penitenciarias femininas do estado. Segundo o tenente, durante os próximos anos, presas das penitenciárias femininas de Campina Grande e Patos poderão participar das ações promovidas pelo “Castelo de Bonecas”.
“O estado vem dando oportunidade para aquele preso que quer trabalhar, que quer estudar. Nós vamos ampliar esse projeto e outros durante a gestão de João Azevêdo no governo do Estado”, assegurou o secretário.
Para 2019, a Secretaria de Administração Penitenciária pretende realizar novos projetos junto aos presos. Atualmente, cerca de 2 mil presos já trabalham no sistema penitenciário paraibano, tanto dentro das unidades prisionais como no mercado de trabalho. Sérgio defende que através desse planejamento, o estado seja capaz de ressocializar mais presos. “Acredito que o trabalho dignifique o homem e eu creio que o preso que trabalha dá menos trabalho”, finalizou.
Por: Paraíba Master
