Sedh reinaugura Núcleo de Acolhida Especial em novo endereço na Capital

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh) reinaugurou, nesta terça-feira (19), o Núcleo de Acolhida Especial (NAE). O equipamento de alta complexidade, que funcionava no bairro do Rangel, em João Pessoa, passa a funcionar na Avenida Mato Grosso, 987, no Bairro dos Estados.

 

O NAE é um espaço criado para receber pessoas em situação de trânsito para tratamento de saúde. Fundado em 1977, o núcleo já realizou mais de 10 mil atendimentos desde a sua fundação. O acesso ao serviço se dá por meio de encaminhamento das Secretarias de Assistência Social dos municípios do estado, por intermédio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

 

A reinauguração do NAE marca mais do que uma mudança de endereço, apresenta as estratégias de reordenamento dos serviços de acolhimento executados pelo Estado, segundo explicou Wênia Lisboa, gerente operacional da Proteção Social Especial de Alta Complexidade. “Estamos realizando uma mudança na caracterização do serviço em relação à estrutura física, a recursos humanos e à gestão, buscando viabilizar o melhor atendimento possível. Nós já tínhamos um serviço desenvolvido no Rangel. Na reestruturação um dos pontos considerados foi trazer uma cara de casa para o núcleo. Os usuários passam boa parte do dia nos atendimentos em hospitais, quando saem de lá precisam estar em um lugar acolhedor que se pareça o mínimo com uma instituição”, observou.

 

O NAE oferece aos usuários e seu acompanhante lugar para dormir, banho, refeições e a assistência de uma equipe composta por uma coordenadora, assistentes sociais, psicólogo, nutricionista, cuidadores, serviços gerais, vigias e motoristas. Maria do Socorro Nóbrega, coordenadora da casa, relata a rotina do espaço: “Existem usuários que chegam já na segunda-feira, nos carros das prefeituras, mesmo só tendo atendimento na terça ou na quarta. Eles passam o dia, fazem as refeições, quando saem para o atendimento têm um carro que os leva e que os trás. À noite, se eles precisarem, nós temos um cuidador que é técnico em enfermagem, que está 24 horas na casa. Esse cuidador, quando necessário, também acompanha  o usuário aos atendimentos”.

 

Poliana Lopes Pereira, da cidade de São José de Piranhas está na casa acompanhada da sua cunhada Francisca Lacerda. A gestante, com 39 semanas, afirma que “o NAE é ótimo, parece que eu estou em casa! Nós estamos longe de casa, e saímos do atendimento cansadas e sem apoio. Eu venho todo mês e passo cerca de duas semanas, se não fosse esse espaço, não conseguiria fazer o meu tratamento”.

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