Aguinaldo descarta represália da Nacional do Progressista por conta da eleição na Câmara

 

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro, do Progressistas da Paraíba, negou qualquer tipo de mal estar com a executiva nacional do seu partido por conta dos desdobramentos das articulações para eleição da presidência da Câmara dos Deputados e revelou que todos os passos que deu, até culminar na desistência da disputa, foram combinados com o presidente da sigla, Ciro Nogueira, com quem tem uma excelente relação.

O parlamentar ainda fez questão de destacar que em toda sua vida partidária só pertenceu a um partido, que foi o PP, por isso não haveria de temer represálias de uma legenda a que pertence desde os seus 18 anos.

“Todos os passos que nós demos e que nós tivemos foram combinando com o presidente Ciro Nogueira, que eu tenho uma excelente relação. Inclusive na quarta à noite, véspera da decisão (da desistência da disputa), eu tive com ele tentando viabilizar uma decisão para poder definir. Agora tomei a posição, respeitando e ouvindo sempre o presidente Ciro Nogueira. Houve diversas especulações e até cheguei a brincar com ele ao dizer que na minha ficha só existia um partido, só tenho uma ficha de filiação, nunca fui de outro partido. É até bom que a Paraíba saiba disso. Eu desde os meus 18 anos de idade pertenço ao Progressista. Ciro já passou por outros partidos, Artur Lira já vem de outros também, já eu estou no mesmo, então tenho mais história nesse partido de que qualquer outro, então estou muito à vontade no Progressista”, diss.

Sobre a candidatura do seu partido, que está alinhada ao Planalto, através do nome do deputado Artur Lira, Aguinaldo disse que entende a preferência, considera legítima, mas não concorda com qualquer tipo de interferência do executivo na decisão, já que a Constituição da República deixa claro que os Poderes devem ser harmônicos e independentes.

“Eu entendo que parte da bancada tomou a decisão de estar perfilando com o governo como candidato do planalto. Não é questão de ser Bolsonaro, Lula, Dilma. Acho que o planalto pode ter a preferência que tiver, é legitimo ter, agora não pode ter interferência, na minha visão, dentro de um poder que é independente, autônomo e deve ser harmônico, somente isso”, emendou.

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