“Nunca impus meu nome, mesmo liderando pesquisas e com o melhor perfil para governar o Estado”.
Com essa frase o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), relacionou sua decisão em permanecer no comando da prefeitura com a morosidade do grupo oposicionista em definir o nome do pré-candidato ao Governo do Estado nas eleições de outubro. Ele concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (01), em um hotel.
Cartaxo lembrou que sempre defendeu que o nome do candidato fosse decidido no mês de janeiro, levando em conta que a campanha eleitoral terá apenas 45 dias e seria necessário um trabalho de pré-campanha, com um projeto de governo definido que priorizasse saúde e segurança.
Ele frisou que sempre rechaçou que a decisão fosse de “cúpula”, de apenas alguns partidos. “Passou janeiro, passou fevereiro. Eu tenho uma responsabilidade gigantesca com a população de João Pessoa”, afirmou, ressaltando que o “poder pelo poder” não o interessa.
O prefeito chegou à coletiva de imprensa em um hotel da Capital acompanhado pela esposa, Maísa Cartaxo e pelo irmão, Lucélio Cartaxo. Ele afirmou que sempre defendeu o diálogo franco com os partidos que integram a base. “Em nenhum momento coloquei meu nome como imposição”, ressaltou.
Conforme o prefeito, a decisão de não disputar as eleições é irreversível e foi pensada de forma madura. “Escutei meu coração. Deus sabe a hora certa de todas as coisas”, avaliou. Ele irá esperar quais serão os nomes apresentados pelos demais partidos para então fazer “o bom debate”.
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