Debate OAB-PB: Fake News é negar a existência e conteúdo de algo que é real

 

A advogada Maria Cristina Santiago, candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba, participou de um debate na noite dessa terça-feira (19), promovido pela TV Master com os demais candidatos que pleiteiam o cargo.

Com propostas sérias e comprometidas com a mudança da Ordem, ‘Kiu’ mostrou o quanto está preparada para assumir a entidade.

A advogada, que é a primeira mulher candidata à presidência da OAB-PB, se destacou entre os seus concorrentes devido à determinação com que defendeu seus posicionamentos. Nas questões de interesse dos advogados da Paraíba que foram abordadas durante o debate, a candidata mostrou conhecimento e bom senso nas suas intervenções.

O candidato opositor acusou Maria Cristina Santiago em uma de suas falas de disseminar notícias falsas durante o debate. Porém, a advogada abordou a citação do mesmo no processo da Operação Calvário, que realmente ocorreu.

Dessa forma, o que foi abordado durante o debate por Kiu não foi a investigação do processo, mas sim, a menção de seu nome no âmbito da operação, sendo que em nenhum momento ocorreu fakenews.

“A vontade de criar um factoide e se aproveitar dessa situação mostra o despreparo do candidato, já que em nenhum momento do debate faltamos com a verdade. E repudiamos veementemente as condenações antecipadas ou sumárias, pugnando pelo respeito ao devido processo legal”, destacou a candidata.

As eleições para os cargos da OAB-PB acontecerão em 18/11/2021. Os advogados do estado elegerão na OAB estadual uma chapa com 92 integrantes e nas Subseções uma diretoria com cinco membros (presidente, vice-presidente, secretário-geral, secretário-geral adjunto e tesoureiro), além dos candidatos ao Conselho Subseccional e seus suplentes, se for o caso.

Confira a nota na íntegra:

Durante o debate realizado pela TV Master, o candidato Harrison Targino afirmou ser vítima de Fake News, alegando que seu escritório e seus sócios não teriam sido mencionados na Denúncia ofertada pela Operação Calvário.

Com todas as vênias, Fake News é negar a existência e o conteúdo da Denúncia.

Às fls. 8 do referido documento, consta expressamente que a primeira parte da propina foi paga “no escritório de advocacia CUNHA LIMA e TARGINO, que tem como sócio JOVINO MACHADO DA NÓBREGA NETO, situado na Avenida Duarte da Silveira, 211. Centro, João Pessoa/PB.”

Em outro trecho da mesma Denúncia (fls. 6), há nova menção ao escritório. Os promotores asseveram categoricamente que a segunda parte da propina foi paga a “sócio do escritório de advocacia CUNHA LIMA e TARGINO”, não restando nenhuma dúvida de que o escritório do candidato situacionista é citado por repetidas vezes no texto acusatório elaborado pelos r. Promotores de Justiça.

Obviamente, repudiamos condenações antecipadas ou sumárias, pugnando pelo respeito ao devido processo legal.

Nesse mesmo diapasão, repelimos a Fake News propalada pelo candidato Harrison Targino, pois é fato que o escritório “Cunha Lima e Targino” é sim mencionado como palco de pagamentos de propinas relacionadas à operação Calvário, e tais imputações, como se vê na Denúncia (fls. 6, 8 e 19), decorrem do trabalho do próprio Gaeco.

A seguir, trazemos a íntegra da denúncia para que todos possam conferir essa triste realidade:

https://pbacontece.com/wp-content/uploads/2021/10/Denu%CC%81ncia-Calva%CC%81rio-Romero-Cunha-Lima-e-Targino-1.pdf

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