ELEIÇÕES DA OAB: “Acontece que ela tem uma expertise que nenhum outro candidato tem: é mulher, é mãe.” Afirmou, a advogada Soraya Chaves

 

Em um texto publicado nas redes sociais, a advogada Soraya Chaves fez um testemunho que emocionou toda classe de advogados. No perfil Mulheres Bem Divorciadas, no Instagram, o texto chamou atenção pela sensibilidade da autora.

SE EMOCIONE E LEIA:

Impossível não votar em Kiu. Não a conheço, não pediu meu voto, ninguém de sua chapa pediu.  Acontece que ela tem uma expertise que nenhum outro candidato tem: é mulher, é mãe.

As potências que desenvolvemos para, além de advogadas, sermos mulheres e mães, nesse universo machista e patriarcal, preparam-nos para ser qualquer coisa e, o que é mais importante, para olhar nossos semelhantes com o mesmo senso de justiça, não importando sua origem, raça, cor, gênero, orientação sexual, idade, etc..


Você pode pensar que essa é uma opção egoísta, que penso que, em sendo a OAB-PB conduzida por uma mulher, nós mulheres seremos finalmente privilegiadas. Não nos falta merecimento, é bem verdade, e até um desejo por compensação. Mas não é esse o cerne da questão. A opção por uma mulher à frente da Ordem é uma opção pela equidade, uma opção por proporcionar à mulher e ao homem advogado condições específicas para que uma e outro exerçam sua profissão dentro de sua própria realidade.


Ser mulher advogada é ser assediada sexualmente durante o período de estágio por poderosos mentores e não ter a quem recorrer. É ser assediada moralmente por autoridades que nos desrespeitam pelo simples fato de sermos mulheres. É realizar as 1001 atividades da advocacia em igualdade de condições com os homens, enquanto sofremos com cólicas lancinantes, gestamos outro ser, amamentamos nossas crias.
Ser homem advogado? Bem, passo a palavra aos homens que tanto estimo. Eles estão muito bem representados na chapa de Kiu e somente eles conhecem suas dores, desejos e necessidades. Tenho certeza que, tanto quanto as mulheres advogadas, terão vez e voz nessa gestão.


Para encerrar, só mais um lembrete: você mulher advogada que está, mesmo que de forma sutil, sendo coagida a votar nos demais candidatos, mas que no fundo da alma torce por uma mulher à frente da Ordem, lembre-se: o voto é secreto. Na hora “H”, só estarão você, a urna e Deus como testemunha. Faça o que sua consciência e seu coração mandar!

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