Nesta quarta-feira (09), o Secretario Municipal de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha concedeu uma entrevista à equipe da TV Master, no programa Café com Notícia.
Na ocasião, foi abordado o assunto da vacinação na capital paraibana. O mesmo elogiou os números da vacinação no estado e prevê a chegada de 500 mil vacinas para que seja alcançada a meta da imunização de rebanho.
Quando questionado pelo repórter David Maia, sobre a composição química da primeira e segunda dose, o secretário afirmou que é a mesma vacina, sendo a segunda, uma dose de apoio para que a pessoa forme mais anticorpos. Fábio Rocha disse que está sendo feito pela secretaria municipal de saúde, estudos matemáticos que mostram claramente que seria melhor vacinar toda a população abaixo dos 50 anos com a primeira dose e não ter presa para aplicação da segunda dose.
“Não é achismo, é matemática pura, é estudo! A gente vai levar isso ao Plano Nacional de Imunização (PNI), ao Ministério da Saúde, para eles, inclusive, partirem para todo o Brasil, pois eu consigo ter com a AstraZeneca e com a Pfizer, mais de 80% de eficácia com uma dose. Quando eu for para a segunda, vou trabalhar com 15%/20%. Se eu tenho 80%, por que estou preocupado com 20%? Porque não pego esses 20% e não transformo em 80%/85%? Hoje ou amanhã estaremos enviando um e-mail e ver se a gente consegue convencer a nível nacional. Isso traria uma redução muito grande. Se pensar que o sertão está com um índice de transmissibilidade muito grande e eu vacino todo mundo com uma dose, eu consigo reduzir 85% a ida a um hospital, então por que vou me poupar de 15% se eu tenho 85%? Acho que isso seria um grande benefício para nossa nação, pois estamos preocupados com vidas e que vidas sejam todas respeitadas.”
Quando perguntado se João Pessoa seria o pioneiro na questão de indicar esse plano de imunização, o secretário negou e afirmou que “a gente já discutiu isso à nível nacional, não vou assumir a paternidade de uma coisa que não é só nossa, mas nós nos aprofundamos no assunto, em reunião com os secretários de saúde das capitais.”
“Levantei, inclusive, a questão de que poderíamos deixar a segunda dose para quem tivesse mais de 50 anos e usasse todas as D2 abaixo dos 50 anos, que aí teríamos a redução de pelo menos 85% das internações e estaríamos salvando 85% das vidas.”
Confira aqui o programa na íntegra
Paraíba Master