O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Gervásio Maia, participou nesta quinta-feira (14) da solenidade em comemoração aos 76 anos da Academia Paraibana de Letras (APL), marcada pelo lançamento da obra Gente de Taipu. Em dois volumes, o livro, do escrito Bandeira Lins, é o resultado de uma pesquisa que levou 25 anos sobre a ancestralidade da família materna do escrito José Lins do Rego.
Na ocasião, o chefe do Legislativo paraibano destacou a importância da APL para a cultura do estado. “A cultura é uma parte muito importante do desenvolvimento da sociedade. Nesse sentido, a Academia Paraibana de Letras tem desempenhado, ao longo dessas décadas, papel relevante na preservação de nossa cultura, de nossa história”, afirmou Gervásio Maia.
O presidente da APL, Damião Cavalcanti, também destacou a importância da entidade para o estado. “São 40 intelectuais vindos da literatura, das artes que, ao longo desses 76 anos, representam de forma concreta o que é a Academia, que tem o objetivo nobre de perpetuar aqueles que contribuíram para a cultura do estado da Paraíba”, completou.
Já o escritor Bandeira Lins falou da satisfação em lançar a obra Gente de Taipu quando a Academia Paraibana de Letras chega aos seus 76 anos. “Apesar de ter nascido em São Paulo, me considero paraibano. Motivo que dá ainda mais alegria pela conclusão dessa obra, que retrata a ancestralidade de um dos homens mais brilhantes da literatura brasileira, que é José Lins do Rego”, comentou.
*APL* – A Academia Paraibana de Letras foi fundada em 14 de setembro de 1941, pelo professor Coriolano de Medeiros. Com o nome inicial de Casa do Pensamento da Paraíba, a chegada da APL veio suprir uma lacuna na Paraíba, já que o estado era o único do país que não tinha uma entidade voltada para a preservação da literatura e das artes.
Inicialmente, a APL contou com 11 cadeiras, número, depois, aumentado para 30. Em 1959, com a reforma dos estatutos criaram-se mais 10, fixando-se, oficialmente, em 40.