João Azevêdo inaugura Hospital das Clínicas de CG e esclarece sobre plano de retomada econômica; confira

O governador da Paraíba, João Azevedo (Cidadania) inaugurou na manhã desta sexta-feira (5), Hospital das Clínicas de Campina Grande. A solenidade, sem aglomeração e, na ocasião, o governador concedeu um entrevista coletiva.

A previsão é que a estrutura comece a receber pacientes do novo coronavírus em cerca de duas semanas, dando suporte ao Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. O governador revelou que o acesso da população aos serviços do hospital, em tempos de pandemia, se dará da mesma forma que ocorre com os demais serviços de saúde hospitalar do estado, ou seja, primeiro o paciente terá que procurar uma unidade básica de saúde ou as UPA’s que estejam referenciados para o primeiro atendimento e, caso necessário será encaminhado através da Central de Regulação do Estado para o Hospital das Clínicas.

Segundo informou João Azevêdo, o hospital conta com 110 leitos de enfermaria e três leitos na sala vermelha exclusiva para COVID-19. “Cerca de 271 profissionais vão atuar no Hospital das Clinicas, sendo 42 médicos, 20 enfermeiros 50 técnicos de enfermagem e 10 fisioterapeutas. Além disso é importante entender que  desde antes da pandemia o estado fez o chamamento de quase 4 mil profissionais na área de saúde, através de editais que promoveu para atender todas as regiões da Paraíba”, esclareceu o governador, acrescentando que todo este processo vem fazendo com que o estado da Paraíba tenha uma das mais baixas taxas de letalidades do Brasil. “Tenho certeza que estamos prestando um serviço que a população espera”, completou.

João garantiu que a Paraíba é hoje um dos estados do Brasil que mais vai testar a sua população. “Vamos passar de 10% da população sendo testada, para conhecer como a doença se espalha saber onde ela está. Além disso, segundo comentou o governador, a Secretaria de Saúde do Estado esta preparando um projeto de pesquisa usando os testes feitos em casas que serão sorteadas, para que se tenha uma mostra real da contaminação e uma identificação de quantas pessoas já tiveram a doença e quantas são assintomáticas, além das testagens normais provenientes dos mais de 130 mil testes distribuídos para os municípios da Paraíba”, observou.

Outra ação destacada por João Azevêdo foi a respeito da pesquisa por telefone que passa a partir de agora a ser associado ao aplicativo ‘Monitora Covid’, que já tem mais de 10 mil pessoas participando. “Vamos ter um conjunto de informações baseadas na ciência e na pesquisa. Com isso, vamos ter a indicação das melhores medidas a serem tomadas, já que estamos lidando com uma doença que pouco se conhece”, frisou.

O governador revelou que o estado já teve perda de receita bastante significativa. “Temos que entender que o novo coronavírus trouxe um impacto na economia mundial, com a uma queda significativa do PIB do Brasil, e na Paraíba estamos sentindo os efeitos da mesma forma. Já tivemos este ano uma perda na receita de aproximadamente R$210 milhões, e isso impacta evidentemente a economia do estado, reduzindo o nível de investimento no estado, exceto os investimentos direcionados a área da saúde”, afirmou.

Retomada econômica – Com relação à retomada da economia, o governador informou que está a todo o momento realizando reuniões com todos os segmentos produtivos da Paraíba para montar um plano de retomada baseado em parâmetros científicos defendidos pela secretaria de saúde e que precisam ser levados em consideração para uma flexibilização gradual da economia.

“Para que inicie o processo de flexibilização é preciso que o número de casos em uma determinada cidade esteja em queda no período de 14 dias. Também é preciso que o número de leitos disponíveis numa determinada região seja o suficiente para atender a um novo pico de contaminação. É preciso ainda que a taxa de isolamento das pessoas atinjam um patamar que ofereça garantia de uma menor transmissibilidade. A partir desses parâmetros e fazendo uma analogia da matriz de cada setor, sabendo se esse setor é mais ou menos propicio a contaminação, se existem medidas que podem ser mediadas é que estaremos aptos para iniciar essa flexibilização”, detalhou.

O governador espera que a partir do dia 15 de junho possa executar esse modelo e estabelecer para cada município uma bandeira que pode ser da cor verde, amarela, vermelha ou preta indicando que naqueles municípios as atividades econômicas possam ser liberadas, ou não, em determinado momento.

“Continuaremos construindo parcerias importantes e sem conotação política com as prefeituras, a exemplo do que ocorre com João Pessoa e Campina Grande. A nossa política e partido hoje é a luta contra o coronavírus. É isso que nos interessa, lutar conjuntamente com cada gestor para que a população tenha um melhor atendimento, e isso é fazer uma verdadeira política publica”, concluiu o governador da Paraíba.

Por: Paraíba Master

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