O governador João Azevêdo inaugurou, neste sábado (7), as novas estruturas da Fundação Casa de José Américo. Localizado na orla de Cabo Branco, em João Pessoa, o espaço é reaberto ao público – após um ano e quatro meses fechado à visitação – totalmente acessível, promovendo a inclusão social de pessoas com deficiência. A FCJA conta agora com uma plataforma elevatória para cadeirantes e um elevador para PCD (pessoas com deficiências).
A retomada das atividades da Fundação Casa de José Américo foi marcada também pela volta do Projeto Acesso Cidadão, que todos os sábados promove ações de esporte, cultura e lazer voltadas para pessoas com deficiência.
Ao lado da primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, o governador João Azevêdo destacou a importância das intervenções feitas pelo Governo do Estado na acessibilidade do espaço. “Este é um momento importante porque, além de dotar o equipamento com toda a estrutura de acessibilidade, nós estamos retomando as atividades depois de um ano e quatro meses, já que os números da pandemia hoje permitem o retorno de algumas atividades. O retorno da Fundação Casa de José Américo não é apenas importante para a cultura, mas para a nossa formação como cidadãos”, afirmou.
Já o presidente da Fundação, Fernando Moura, ressaltou que a reabertura marca um momento histórico do espaço, que passa a ser totalmente acessível. “Além do prazer de receber a população após um ano e meio de isolamento, tem o aspecto da conclusão do projeto de acessibilidade da Fundação, que começou há alguns anos e que agora conseguimos concluir, promovendo a democratização da cultura”, comentou.
O secretário de Estado da Cultura, Damião Cavalcanti, afirmou que a entrega do projeto de acessibilidade da Casa de José Américo democratiza a cultura. “Nós estamos vivenciando uma soma de momentos promovidos pelo Governo do Estado. Esse projeto de acessibilidade da Fundação Casa de José resume muito bem esse momento, mostrando a sensibilidade do governador João Azevêdo ao tornar a cultura acessível a todos”, disse.
Por sua vez, o secretário de Estado da Educação, Cláudio Furtado, destacou a importância da Fundação para a pesquisa no Estado. “É um acervo significativo a que toda a comunidade tem acesso, preservando parte importante da história de nosso Estado. É um momento muito feliz a entrega dessa acessibilidade, ao mesmo tempo preservando todas as características históricas que um prédio como este deve ter”, pontuou.
Inclusão – Mesmo fechada ao público por conta da pandemia, a Fundação Casa de José Américo seguiu investindo na inclusão social, com a instalação de acessibilidade vertical.
Ao longo do recesso, foi providenciada uma plataforma elevatória para cadeirantes, beneficiando o Museu, e um elevador para pessoas com deficiência, no prédio do Arquivo, com recursos auditivos no percurso dos três pavimentos.
Além disso, as intervenções feitas pelo Governo do Estado na Fundação Casa de José Américo contemplaram, ainda, adequação no sistema de prevenção e combate a incêndio, contribuindo para a preservação de parte importante da história paraibana.
As obras, iniciadas em maio de 2020 pela Superintendência do Plano de Obras de Desenvolvimento do Estado (Suplan), tiveram investimentos superiores a R$ 380 mil, contemplando ambientes como Museu e Arquivo dos Governadores.
O arquiteto responsável pelo projeto de acessibilidade da Fundação Casa de José, Gilberto Guedes, falou da abrangência da obra. “A instalação desses equipamentos completa o plano de acessibilidade para todas as edificações existentes, de forma integrada a um sistema de rampas de acesso, permitindo a visitação de um público bem mais abrangente, ao eliminar barreiras restritivas à locomoção. Além disso, essa instituição se transforma numa referência de equipamento cultural acessível numa das praias mais frequentadas e turísticas de João Pessoa”, explicou.
Genilson Machado, coordenador do Projeto Acesso Cidadão e presidente da AC Social, entidade sem fins lucrativos na promoção de pessoas com deficiência, agradeceu as melhorias feitas pelo Governo do Estado na Fundação Casa de José. “Além do Acesso Cidadão, que chega aos dez anos, essa retomada será ainda mais gratificante, porque com a acessibilidade vamos ter acesso à cultura”, completou.