Prefeitura inicia atividades do desporto paralímpico no Centro Administrativo Municipal

 

A Prefeitura de João Pessoa iniciou as atividades desportivas da bocha paralímpica na tarde desta quarta-feira (11), no Centro Administrativo Municipal, em Água Fria. A prática faz parte de uma série de modalidades oferecidas pela Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) para alunos da rede pública e privada, tais como natação, hidroginástica, atividades da melhor idade, ginástica rítmica, judô e futsal.

Para o coordenador da Divisão de Educação Física, Esporte e Lazer (Defise), Theodan Stephenson, esta é uma oficina prática para o desporto paralímpico aberta também para pessoas com deficiência. “O esporte tem comprovada importância na qualidade de vida de qualquer pessoa. A atividade esportiva é uma poderosa ferramenta de ajuda na reabilitação e inclusão social de pessoas com deficiência e é isso que nós trabalhamos aqui na Prefeitura de João Pessoa”, revelou.

O professor Gilmar Araújo é coordenador de Projetos para Desporto e Inclusão e destaca que a Prefeitura possui em seus quadros 365 alunos com deficiência. “Nossa intenção é alcançar esses meninos e meninas para promovermos a inclusão através do esporte. Nós enxergamos o potencial desses estudantes e queremos que eles desenvolvam uma cidadania plena para que eles também conheçam seu potencial e passem a ser referência em sua família, em seu bairro, em sua cidade”, frisou.

Elenildo Ferreira é pai de João Pedro, atleta da bocha paralímpica praticada no ginásio do CAM. Além de não esconder o orgulho do filho, ele ressalta a participação da Prefeitura na oferta de um desporto de inclusão. “Meu filho está super integrado na modalidade e adoro praticá-la. A Prefeitura está de parabéns por dar a ele essa oportunidade de ter um local apropriado, um professor qualificado e uma equipe que vai ajudar meu filho a se desenvolver”, comemorou.

Bocha paralímpica – Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

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