A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro acendeu o estopim da crise política no país e provocou uma reação imediata da oposição. A Federação formada pelo União Brasil e pelo Partido Progressistas (PP), presidido pelo senador Ciro Nogueira, anunciou que irá adotar uma estratégia de obstrução total das votações no Congresso Nacional, com impacto direto no funcionamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
A medida, segundo Ciro, é uma resposta ao que considera “um ataque sem precedentes à democracia e à oposição”. O movimento, porém, vai além do momento atual: já revela o tom e o caminho político que o líder do PP pretende seguir até 2026, consolidando-se como uma das principais vozes de resistência ao governo e um articulador de peso no cenário eleitoral.
Nos bastidores, aliados avaliam que essa ofensiva unificada entre PP e União Brasil pode reposicionar a oposição e reforçar o protagonismo de Ciro Nogueira no debate político nacional, abrindo espaço para alianças estratégicas e influenciando diretamente a disputa presidencial.







