A Paraíba, celeiro de grandes talentos, é também berço de histórias inspiradoras. Entre elas, destaca-se a de Adenilson Maia Correia Lima, o icônico Professor União. Nascido em 1º de setembro de 1950, na pacata cidade de Arara, ele transformou a paixão pelo esporte em um passaporte para o mundo, marcando gerações e consolidando-se como um dos nomes mais respeitados do esporte paraibano.
A trajetória de União começou nas quadras e nos campos. Jogador do Marista e do Botafogo da Paraíba, logo trocou as chuteiras pelo apito, ingressando na arbitragem. Foi como árbitro internacional de handebol que ele viu as fronteiras se abrirem, representando a Paraíba e o Brasil em eventos de destaque pelo mundo. Suas atuações precisas e seu espírito esportivo fizeram do “Bigodão de Ouro” um símbolo de excelência e determinação.
No entanto, sua contribuição não parou no esporte. Após encerrar a carreira de árbitro, Professor União encontrou no microfone um novo campo de atuação. Como comentarista esportivo, ele trouxe a mesma paixão e dedicação que demonstrava nas quadras e campos para a crônica esportiva. Hoje, integra o time de comentaristas do Sistema Master de Comunicação, onde Alex Filho, presidente da emissora, o apelidou carinhosamente de “Professor Pelé União”.
Com opiniões contundentes e um estilo único, União tornou-se um dos comentaristas mais polêmicos e respeitados do futebol e na política paraibano. Sua análise é marcada por uma combinação de experiência prática, conhecimento técnico e uma boa dose de irreverência, que conquistou o público e o tornou uma referência na imprensa esportiva local.
Como filho caçula e agora parceiro na imprensa, é impossível não enxergar em meu pai, o professor União um exemplo de resiliência, profissionalismo e paixão. Seu legado, que começou em Arara e atravessou o mundo, continua vivo, inspirando jovens atletas e profissionais da comunicação.
Professor União é mais do que um nome: é uma instituição do esporte e da crônica esportiva paraibana, um ícone cujo impacto ultrapassa gerações e fronteiras. Afinal, como não admirar alguém que transformou o “Bigodão de Ouro” em um símbolo de excelência e autenticidade?