Na Câmara Municipal de João Pessoa, o vereador Tarcísio Jardim (PP) vem ganhando protagonismo como relator da CPI dos Combustíveis, mostrando que o objetivo não é produzir um relatório “em pizza”, mas aprofundar a investigação para reforçar a credibilidade institucional. Ele tem pautado seu trabalho com rigor técnico e participado ativamente de entrevistas e debates, cobrando esclarecimentos e mobilizando órgãos de controle.
Em recentes declarações, Jardim afirmou haver indícios de cartelização nos preços praticados por postos de combustíveis na capital paraibana — hipótese que, se confirmada, pode configurar prática ilegal de ajuste e lesão ao consumidor.  Ele também reconheceu que casos de adulteração podem ser objeto de investigação, mesmo não sendo foco principal da CPI.  Sua postura reforça o caráter abrangente dos trabalhos: não se limitar a denúncias já conhecidas, mas abrir frentes para aprofundar suspeitas correlatas.
O relator tem enfrentado debates internos com serenidade, inclusive sobre disputas formais no comando da CPI. Quando membros apresentaram requerimento para afastamento da presidência, Jardim destacou que a discussão versava sobre a compatibilidade entre jurisprudência nacional e o regimento interno da Casa legislativa, e afirmou que está disposto inclusive a colocar seu cargo em disputa para garantir a legitimidade do processo.  Essa serenidade institucional dá densidade ao processo e sinaliza que seu compromisso é com a isenção e o resultado substancial, não com vaidades políticas.
À sociedade paraibana, a atuação de Tarcísio Jardim transmite um recado claro: não se trata apenas de fiscalização simbólica, mas de busca por respostas concretas e responsabilização. Se o trabalho estiver bem feito — com diligências, convocações, perícias técnicas e encaminhamentos aos órgãos competentes — essa CPI poderá se tornar um marco de transparência no serviço público municipal, deixando claro que denúncias relevantes não serão varridas para debaixo do tapete.







