Sérgio Queiroz diz que tem limitações em apoiar grupos de direita na Paraíba

 

O ex-secretário do governo Jair Bolsonaro (PL), pastor Sérgio Queiroz (sem partido), disse em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta sexta-feira (18) que conversou com o presidente Bolsonaro sobre o cenário político na Paraíba e desabafou que está tendo dificuldade em se aliar a alguns setores da direita.

Como acompanhou o ClickPB, o pastor disse que “os que se dizem base do governo nunca foram, e no momento, pouquíssimos são”, e que por isso, teria limitações “para apoiar grupos, que em meu entendimento, em nada representam o que foi construído nesses três anos”, relatou em conversa com o presidente.

Nos últimos dias, após anunciar a possibilidade de se candidatar para disputar o Senado, o pastor recebeu críticas do seu adversário também de direita, pré-candidato ao Senado Federal, Bruno Roberto (PL) e chegou a chama-lo de ‘desrespeitoso e deselegante’ durante entrevista ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação.

“Eu tive um diálogo muito franco com o presidente. Falamos sobre o cenário político e as diferenças que nós temos no que acontece na Paraíba. Falei que aqui todos aqueles que se dizem base do governo nunca foram, e no momento, pouquíssimos são. E que, ele pode contar comigo, com minhas orações e minha família, com o meu esforço, mas que eu tenho limitações para apoiar grupos, que em meu entendimento, em nada representam o que foi construído nesses três anos. Ele ouviu e falou que iremos chegar a uma solução sobre essa questão”, explicou ao Arapuan Verdade.

O imbróglio foi iniciado quando o filho do deputado Wellington Roberto disse que Sérgio teria legitimidade para disputar a vaga, mas não pelo PL, e que teria apenas a intenção de “convulsionar a harmonia” dos bolsonaristas, ao sustentar que sua candidatura já representa a militância bolsonarista na Paraíba. Para encerrar a polêmica, Sérgio lembrou que ninguém manda no voto dos paraibanos e, se decidir ir adiante com sua candidatura, terá espaço.

“Ninguém manda no povo [voto], nas pessoas, chegou o tempo de políticos antigos, oligarquias antigas acharem que mandam na consciência das pessoas, porém, hoje todo mundo tem internet, vê um celular… Então eu não tô brigando com ninguém, na verdade são as pessoas que decidiram isso, e pra mim isso basta”, disse.

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