Simone Tebet diz no Jornal Nacional que ‘velho MDB’ tentou ‘puxar seu tapete’

 

A candidata Simone Tebet (MDB) disse hoje que integrantes de seu próprio partido tentaram impedir a sua candidatura à Presidência da República e puxar a sigla para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Tentaram puxar meu tapete até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui já teria caído da cadeira também. Tive de vencer uma maratona com muitos obstáculos. Nós tivemos oito candidatos, e eu permaneci. Passou natal, virou ano novo, chegou o carnaval, disseram que o partido seria cooptado, tentaram numa fotografia recente levar o partido para o ex-presidente Lula, judicializaram.

Simone Tebet é a quarta presidenciável a participar da sabatina organizada pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo. Na segunda (22), o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o primeiro convidado; na terça-feira (23), foi a vez do ex-governador Ciro Gomes (PDT), e na quinta-feira (25), o sabatinado foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A entrevista é conduzida pelos apresentadores Willian Bonner e Renata Vasconcelos, diretamente dos estúdios da emissora em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Citada como uma espécie de “vice ideal” por aliados como o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), o ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), políticos que desistiram da candidatura à Presidência no meio do caminho, Simone aparece em pesquisas eleitorais com cerca de 2% de intenções de voto e, agora, trabalha para fortalecer a sua imagem e dar uma guinada na campanha.

Para isso, a senadora conta com o apoio do presidente do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), que enxerga o movimento como uma possibilidade de reposicionar o partido no jogo político.

 

Uol

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