O vereador Tarcísio Jardim (Patriota) usou seu pronunciamento na sessão desta quinta-feira (26), da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), para exaltar as operações policiais realizadas na Zona Norte do Rio de Janeiro. O parlamentar citou operação na favela Jacarezinho, realizada há um ano, e a operação na comunidade Vila Cruzeiro, realizada na última terça-feira(24).
“Uso a tribuna hoje para deixar meus parabéns aos irmãos da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) do Rio de Janeiro, ao Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e ao Grupo de Resposta Rápida (GRR) da Polícia Rodoviária Federal e todos que fazem parte da segurança pública do nosso país. Pessoas que saem de casa sem saber se voltam, que protegem uma sociedade que não os defende”, declarou o vereador, acrescentando que está como vereador, mas que é policial integrante de operações especiais e que não pode se eximir de suas essências.
O vereador afirmou que não vê comoção popular com a morte de policiais. “Na operação Jacarezinho, meus irmãos da Core do Rio de Janeiro, os quais tenho muito orgulho, encomendaram 28 almas, 28 CPFs de pessoas que estavam portando fuzis. Tiveram direito até a um mural. E cadê as homenagens para os policiais que doam suas vidas pela sociedade? Não vi nenhum tipo de mural em homenagem a dois policiais rodoviários assassinados no Ceará”, indagou o parlamentar, salientando que as homenagens aos policiais vieram da própria polícia.
“Esses marginais morrem aos montes porque não estão mais recuando com medo da polícia, estão ficando e confrontando, fazendo tática de guerrilha de segurar ponto, de não perder local estratégico, de fazer divisão de grupo, de combater com retaguarda. Isso é tática de polícia. E se vagabundo está tendo acesso a esse tipo de conhecimento, é porque estão deixando chegar a esse ponto”, ressaltou.
De acordo com Tarcísio Jardim, na operação da Vila Cruzeiro, realizada na última terça-feira (26), foram apreendidos 13 fuzis e mais de 20 artefatos explosivos (granadas). “Isso é uma guerra. Quem não reconhece que isso é uma guerra declarada, está vivendo em Nárnia. A sociedade paraibana é vítima do crime todos os dias e todas as horas”, enfatizou. “Marginal que atira para matar, tem que levar tiro para morrer. E não existe meio termo nessa guerra ou é o bem ou é o mal”, complementou.
“Então, sociedade, abra o olho. A polícia é a única barreira entre o caos e a ordem. E no dia em que os lobos pararem de patrulhar os campos, as ovelhas começarão a ser abatidas aos montes. E essas ovelhas são vocês. A nossa segurança e a segurança dos nossos, a gente sabe fazer nem que eu tenha que perecer, mas ninguém encosta nos meus e sai sorrindo”, afirmou o parlamentar, acrescentando agradecimento ao presidente Jair Bolsonaro pelo reconhecimento às operações no Rio de Janeiro.