A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, foi escolhida para testar possíveis falhas na implantação do 5G no país. A tecnologia irá transformar o acesso à internet móvel e firmar uma conexão mais estável para a população. O coordenador da bancada paraibana, deputado Efraim Filho (DEM/PB), reconhece a importância e agilidade que a tecnologia pode trazer ao Brasil, e principalmente, pelos pesquisadores da Paraíba estarem à frente do levantamento de erros, que será organizado pelo Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação (Virtus) da universidade.
Para ele, a chegada do 5G, prevista até julho de 2022, inicialmente nas capitais dos Estados, mostra que o país está avançando. “Acredito que teremos um canal cada vez mais seguro para os bancos de dados, trazendo soluções inovadoras, mobilidade e agilidade que afetarão positivamente o nosso dia a dia. É inovação para todas as regiões do país, para o campo e a área da saúde e fico muito feliz em ver minha Paraíba à frente dessa novidade”. Efraim vem apostando constantemente na tecnologia como estratégia de desenvolvimento em seu Estado.
*5G no nordeste*
A UFCG possui, desde 2019, o primeiro laboratório 5G da região Nordeste, com projetos e pesquisas já explorados em relação à nova tecnologia. Para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), possíveis problemas com segurança cibernética são desconhecidos e, por isso, o órgão decidiu contratar um estudo para avaliar os potenciais riscos. Dessa forma, a Unidade Acadêmica de Engenharia Elétrica da UFCG foi escolhida por ter expertise comprovada para a pesquisa.
A ideia principal da análise é descobrir como o 5G vai necessitar de aprimoramento de segurança para todos os pontos, inclusive a chamada internet das coisas, que se refere às conexões digitais de dispositivos cotidianos com a internet, ou seja, que impactam no dia a dia das pessoas.
