Vereador Marcos Henriques questiona aumento das passagens e pede transparência na política tarifária de João Pessoa

 

Hoje a temperatura na Câmara Municipal de João Pessoa subiu e atingiu diretamente a política de mobilidade urbana do prefeito Cícero Lucena e também o vereador Bosquinho, representante da Câmara Municipal no conselho tarifário da cidade, responsável por aprovar o recente aumento das passagens de ônibus.

Tudo começou quando o primeiro orador, vereador Marcos Henriques (PT), inscrito no pequeno expediente, levantou a bola contra o aumento das passagens, aprovado às pressas e às vésperas do recente feriado de carnaval.

Após o pronunciamento vários vereadores se revesaram contrários ao aumento. Os vereadores Bosquinho, Elisa Virgínia, Bruno Farias e o presidente da Casa, vereador Dinho foram as únicas vozes a justificar e defender o aumento, inclusive, sob o argumento de que a Câmara Municipal não possui mais responsabilidade sobre a política tarifária.

Reagindo aos pronunciamentos pró-aumento das passagens e questionando o que considerou um acovardamento do poder legislativo municipal, o vereador Marcos Henriques cobrou transparência na política de tarifação, exigindo que a Planilha de custos utilizada para justificar a majoração das tarifas seja divulgada para que se faça a auditoria da mesma. O parlamentar também questionou o fato das passagens em João Pessoa terem sido fixadas acima dos valores cobrados em outras capitais do nordeste, transformando-se na segunda mais cara da região.

Outros vereadores também questionaram o posicionamento do vereador Bosquinho no conselho tributário, afirmando que o voto não representa o posicionamento da Câmara de João Pessoa.

Marcos Henriques também pediu o cumprimento das promessas feitas pelo prefeito Cícero Lucena que em campanha quando o mesmo disse que implantaria o “ônibus cinco estrelas”, assim como lembrou ter apresentado 18 (dezoito) projetos de lei que versaram sobre o tema transporte público coletivo, destacando que nenhum deles foi aprovado, quando indagou, “porque será que nenhum dos projetos que apresentei sequer passou na comissão de constituição e justiça?”.

Em suas conclusões o parlamentar reforçou a necessidade da transparência por parte do Conselho Tarifário e também pediu que o tema volte a ser debatido pela Casa com a participação da sociedade, inclusive de usuários do sistema e de estudantes, por considerar que são os mais atingidos.

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