Mais manifestações podem ocorrer. A avaliação é do deputado estadual reeleito, Walber Virgolino, ao comentar durante entrevista nesta quinta-feira (12) os atos antidemocráticos que culminaram com a invasão dos Três Poderes em Brasília. Segundo ele, tais acontecimentos podem se repetir novamente devido a um suposto tensionamento provocado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para objetivar sua fala, o deputado estadual, que é alvo de uma petição protocolada por uma banca de advogados da esquerda brasileira, sendo apontado por eles como um dos parlamentares que que liderou os atos terroristas em Brasília, disse que as autoridades do Executivo Nacional e do Judiciário ao invés de promoverem pacificação, estão adotando medidas contrárias e ‘esticando a corda’. Ele citou o exemplo das prisões de manifestantes que não participaram do ato como forma de “retaliar” a direita conversado do país.
“Aquela revolta lá em Brasília, aquelas pessoas, quando alguém diz que foi financiada por alguém, na verdade são eles que estão financiando [com provocações]. E se continuar isso, novas manifestações vão ocorrer, porque o povo não aguenta mais, está se sentindo sufocado. O PT ao invés de administrar, de votar pautas administrativas, apresentar um plano de gestão, eles tão preocupados em querer brigar, tumultuar e ameaçar. Tudo na vida tem um limite, e quando a presa se sente acuada, ela ataca”, disparou Walber.
Ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação, o deputado defendeu ainda que os radicais que participaram dos atos e invadiram e vandalizaram a Praça dos Três Poderes em Brasília sejam severamente punidos, porém, ele ressaltou que as autoridades do Supremo Tribunal Federal não podem generalizar a questão e promover uma caça às bruxas.
“As pessoas que cometeram os crimes em Brasília têm que ser identificadas e punidas, as que financiaram também. O que a gente não pode é generalizar e o que estão promovendo é uma verdade caça às bruxas; ao invés de distencionar, estão agora pesquisando em redes sociais, vasculhando posts, matérias jornalistas. Ou seja, não estão querendo apenas apurar os fatos que ocorrem em Brasília, tem elemento suficiente para isso”, pontuou.