Nesta sexta-feira, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) demitiu Edgar Hubner, último remanescente da gestão Carlos Arthur Nuzman, e um dos maiores salários da entidade. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo.
Hubner era gerente-geral da Juventude e diretor-geral dos Jogos Escolares da Juventude, e fazia parte da lista dos executivos mais bem pagos, com salários de R$ 44.599,00, além de ter direito a um bônus.
Dos nomes divulgados na matéria do ESPN.com.br em outubro, Hubner é o último desligado por Paulo Wanderley, novo mandatário do COB, como parte de sua política de corte de gastos em diversas áreas da entidade.
Menos de uma semana após a publicação da reportagem da ESPN que revelava salários astronômicos de alguns funcionários, Sérgio Lobo, secretário-geral e diretor financeiro da entidade, for demitido. Ele era dono do maior salário, recebendo aproximadamente R$ 88 mil reais por mês, além de “extras”.
Nuzman deixou a presidência do COB em outubro, após ser preso pela Polícia Federal sob subspeita de atuar como ponte para um esquema de compra de votos nas eleições que colocaram o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Realmente, numa crise que atordoa o Brasil, um salário de 44 mil deixa os cofres de qualquer entidade em maus lençois. Como diria o professor União: “Estes são os que se diziam desportistas e comandavam o segmento no nosso país”.
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