Forçar um abraço de um colega ou forçar um beijo sem permissão. É de conhecimento de todos que as relações abusivas de poder constituídas nos ambientes de trabalho, onde, em alguns casos, as mulheres são chefiadas por homens, podem gerar grandes danos psicológicos que se perpetuam ao longo da trajetória das vítimas. Esse é um dos tipos de violência contra a mulher, que merece atenção neste 10 de outubro – Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher.
“Enquanto houver mulheres silenciadas por atos de violência haverá a necessidade de luta! É preciso que a casa da cidadania e dos direitos humanos seja principalmente um espaço de voz e respeito aos direitos das mulheres. Nós, mulheres, não precisamos que sejam dados espaços. Esses espaços já são nossos por direito. Tudo que precisamos é sermos respeitadas no exercício igualitário de nossa cidadania”, ponderou, Maria Cristina.
A pré- candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba – (OAB – PB), Maria Cristina Kiu, garantiu que a Comissão da Mulher Advogada será um importante espaço para o fortalecimento de ações afirmativas, que irão promover importantes parcerias com outras Comissões da Seccional e das Subseções, congressos, palestras e seminários por toda Paraíba.
” A Seccional Paraíba da Ordem dos Advogados do Brasil, por sua Comissão da Mulher Advogada, será um vetor para mudar esse cenário da Violência contra a Mulher. Acreditamos que a OAB tem que participar ativamente de movimentos e campanhas, e firmar as ações junto com o Poder Judiciário, Ministério Público e Executivo para garantir às mulheres o acesso à justiça”, alertou, Kiu.
A partir de 1980, 10 de outubro marca o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. A data faz referência a uma manifestação ocorrida em São Paulo, quando mulheres ocuparam parte do Teatro Municipal para denunciar a vulnerabilidade e cobrar políticas públicas para o gênero.
Não se cale, denuncie:
Em caso de emergência, o contato deve ser feito por meio do telefone 190 da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Outro canal de denúncias é 180, da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
