Germana Wanderley quer o fortalecimento de campanhas femininas na Paraíba

 

Vivemos um momento de vigor do feminismo, por isso não é surpresa os discursos de ódio nos últimos anos que tentam abafar as vozes das mulheres. A candidata a deputada estadual Germana Wanderley (SOL-PB), por exemplo, tem promovido uma das campanhas mais bonitas no sertão paraibano.

” O espaço da política, principalmente de tomada de decisão, precisa ser ocupado cada vez mais por mulheres. Estamos fazendo isso com muita garra e força, uma campanha difícil, mas importante para fortalecer ainda mais as campanha femininas na Paraíba”, pontuou Germana.

A pesquisa Políticas de Saia, do Instituto Justiça de Saias, divulgou em novembro de 2021 que mais da metade da população feminina brasileira (51%) já sofreram algum tipo de violência como eleitoras, candidatas ou no exercício de um mandato.

Desta forma, Germana faz um alerta da importância da conscientização nas campanhas eleitorais por toda Paraíba e pede uma fiscalização na defesa das mulheres por toda Paraíba. ” Precisamos criar políticas públicas para estimular uma rede de proteção efetiva para a participação da mulher na política e criar campanhas que alcancem a não violência contra mulher”, explicou.

 

PESQUISA:

Das entrevistadas pelo instituto, 50,3% relataram xingamentos; 35,9%, exclusão, expulsão ou restrição a espaço político; 21,6%, ameaças; 18%, ataques sexuais; 16,8%, alvo de notícias falsas; 6%, agressão física; e 7,4%, invasão nas redes sociais.

Como consequência dessas violências, as mulheres relataram danos materiais, prejuízos financeiros e morais, perda de emprego, cortes no salários, bens destruídos e questões de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Algumas, devido à perseguição nas redes sociais, também relataram que tiveram que excluir suas contas no ambiente virtual. Por não confiarem no Poder Judiciário, não saber onde e como denunciar ou por medo, no entanto, apenas 9,4% denunciaram os agressores.

A pesquisa foi realizada entre 8 de outubro e 22 de novembro de 2021, no formato online, com 1.194 entrevistadas. A maior parte delas é do estado de São Paulo (572 respostas, 48,3%), seguido por Minas Gerais (111, 9,4%), Rio de Janeiro (102, 8,6% ), Paraná (63, 5,3%) e Rio Grande do Sul (55, 46%). A maioria tem ensino superior completo (73,7%), filhos (60,5%) e, em  média, 42,3 anos.

 

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