O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após uma tarde de reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, depois, com líderes partidários, fez um pronunciamento à imprensa em que defendeu a liberação de emendas parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As reuniões de Lira foram motivadas por uma nova decisão do ministro Flávio Dino, do STF, que suspendeu na segunda-feira (23) o pagamento de uma modalidade de emenda parlamentar: as emendas de comissão. Dino entendeu que os pagamentos não estão obedecendo critérios de transparência como determina a lei.
Emendas parlamentares são verbas previstas no Orçamento da União e que são pagas pelo governo a deputados e senadores. Os parlamentares repassam os valores para obras em seus estados ou municípios.
De acordo com Lira, os pagamentos estão respeitando, sim, tanto as determinações do STF quanto uma lei aprovado pelo Congresso e sancionada por Lula para disciplinar as emendas.
O presidente da Câmara lembrou que o pagamento segue os critérios acordados entre os poderes em uma reunião no Palácio do Planalto há três semanas.
“Esperamos que no fim do recesso natalino os ministros que estão retornando possam esclarecer os procedimentos, como foram feitos e tratados, fruto daquela reunião numa segunda feira com o presidente Lula, quando ele teve o procedimento medico a fazer, com a presença do presidente do Senado, ministros, e foi acertado todo procedimento pra liberação orçamentária de 2024”, disse Lira.