A prefeita de Mari, Lucinha da Saúde, pode ter seu mandato cassado devido a uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) que tramita na 004ª Zona Eleitoral de Sapé. A gestora é acusada de práticas ilegais como compra de votos, abuso de poder econômico e político e assédio eleitoral.
A denúncia, apresentada por Paulo Castor dos Santos, cita que, além da prefeita Lucinha da Saúde, estariam envolvidas na suposta compra de votos as vereadoras Nice do Assentamento e Vania de Zu. Ambas são apontadas como cabos eleitorais da prefeita e estariam colaborando na prática ilícita.
De acordo com a AIME, uma motocicleta teria sido oferecida a eleitores em troca de votos. A denúncia ainda inclui a alegação de que o Sr. Petronio recebeu a moto com a intenção de votar na prefeita Lucinha da Saúde e na vereadora Vania de Zu. A Ação também faz referência a outras irregularidades, como a prática de ameaças, o uso indevido de programas sociais e a oferta de dinheiro e empregos na Prefeitura de Mari em troca de votos.
“Além da inquestionável atuação da máquina pública, capitaneada por Antonio Gomes, que abusou politicamente e economicamente, foi registrado o uso massivo de vereadores, cabos eleitorais e secretários da administração para a compra de votos nas ruas”, destaca a denúncia.
Ainda segundo o denunciante, o então prefeito Antonio Gomes, também citado na AIME, gastou R$ 10 milhões em assistencialismo durante o período eleitoral, supostamente para beneficiar os candidatos Lucinha da Saúde e Severino Pereira.
O caso segue em apuração na Justiça Eleitoral, e as investigações continuam para verificar a veracidade das denúncias e o possível impacto no mandato da prefeita.
Confira os dados da denúncia que comparam gastos da gestão entre os anos de 2023 e o de 2024, quando ocorreu a eleição do município:
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