Quando a Semana Santa se transforma em palco eleitoral: reflexões sobre a prioridade política em meio à tradição religiosa

 

Nesta Semana Santa, observamos um fenômeno peculiar em diversas cidades da Paraíba, como João Pessoa, Campina Grande, Sousa, Santa Rita, Cajazeiras, Patos, Cuité, e em muitas outras localidades: o ingresso dos políticos em uma intensa atividade de pré-campanha eleitoral, relegando a segundo plano os valores e princípios essenciais desta data religiosa.

O que deveria ser um momento de reflexão, introspecção e renovação espiritual para muitos, tornou-se um palco político, onde candidatos e representantes públicos buscam visibilidade e apoio eleitoral. A Semana Santa, que historicamente remete à paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, tem sido ofuscada pela agitação das agendas políticas.

É preocupante percebermos que, em meio às celebrações religiosas, os políticos se esquecem da importância de vivenciar os valores de solidariedade, compaixão e perdão, fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Em vez disso, concentram seus esforços em discursos e ações que visam apenas o fortalecimento de suas candidaturas e interesses pessoais.

A verdadeira essência da Semana Santa, marcada pela humildade, amor ao próximo e sacrifício, parece perder-se diante do cenário político conturbado e polarizado. É urgente que os líderes e representantes públicos reconheçam a importância de separar as esferas política e religiosa, respeitando a diversidade de crenças e promovendo um diálogo construtivo e inclusivo.

Acredito que precisamos esquecer um pouco seus “Egos Eleitorais”, vejamos a que ponto chegamos com os atributos eleitorais neste ano de 2024, alguns políticos indo para igreja para aparecer, não como fiel, mas sim, como político. Isso é feio e todos estão vendo isso .

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