O setor de serviços na Paraíba, que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação, cresceu 4,5% em outubro sobre o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No comparativo de outubro sobre setembro, o setor teve alta de 0,4%.
Nos dois comparativos, o índice paraibano cresceu bem acima da média nacional com 2,2% (outubro sobre o ano passado) e 0,3% (outubro sobre setembro).
PARAÍBA MANTÉM 3º MAIOR ALTA DO PAÍS NO ANO – Com taxas positivas em nove dos 10 meses neste ano, a Paraíba acumula alta de janeiro a outubro de 5,4% sobre o mesmo período do ano passado contra 2,8% do nacional. O resultado mais expressivo no ano tem mantido o indicador da Paraíba com a terceira maior taxa do País. Os outros dois são Distrito Federal (7,8%) e Mato Grosso do Sul (5,6%).
SEGMENTOS COM MAIS DESTAQUES – O gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, Rodrigo Lobo, destacou que o transporte aéreo e o rodoviário de cargas foram protagonistas. “O aumento das receitas das empresas de transporte rodoviário de cargas cresce, em grande medida, por causa dos fretes realizados para o escoamento da produção agrícola, que terá safra recorde neste ano, e de entregas oriundas do comércio eletrônico”, além das tradicionais encomendas do comércio varejista e atacadista para o período natalino.
O segundo maior impulso de crescimento ficou com o setor de informação e comunicação. Lobo lembrou que as atividades de tecnologia da informação (TI) têm sido bastante demandadas depois da pandemia por causa da necessidade de digitalização das empresas.
O QUE MEDE A PESQUISA – A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta e real de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.







